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Mostrando postagens de janeiro, 2008

LENDA URBANA 02

Sobre travesseiros Tânia e César eram casados há pouco mais de um ano. Toda noite ela fazia tudo igual... Preparava e servia o jantar, arrumava a cozinha, assistia à novela, preparava um chá, tomava o seu banho, escovava os dentes, colocava a camisola (ou o pijama) passava seus hidratantes no corpo e no rosto, escovava os cabelos, perfumava-se, arrumava a cama e ficava lendo um trecho de algum livro até que o marido viesse deitar. O casal praticamente não brigava, nem mesmo discutia. Davam-se muito bem, entendiam-se, completavam-se, conheciam-se muito bem (ou pelo menos achavam que se conheciam) Ao arrumar a cama para dormir, todos os dias, Tânia colocava um travesseiro mais baixo para ela e um travesseiro mais alto para o marido. Ela preferia o travesseiro mais alto, porém, deixava-o para o marido, pois julgava que aquele era o melhor travesseiro. Certo dia, Tânia foi parar no hospital por conta de um problema na coluna. O marido foi buscá-la no final da tarde. César não fez o jantar

Utilidades domésticas inúteis

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Tá legal, eu admito! Sou fanática por utensílios domésticos, objetos de decoração, luminárias modernas, roupas de cama, mesa e banho, etc. Na minha cozinha tem os mais variados, coloridos e curiosos utensílios domésticos (que eu pouco uso). Em cima da bancada da cozinha ficam vários jogos de potes em vidro ou acrílico com os mais variados formatos repletos de arroz, feijão (apesar de eu nunca ter cozinhado feijão em casa), vários formatos e tipos de macarrão, café (apesar de eu ter feito café em casa apenas umas 4 vezes desde que casei), açúcar, sucrilhos, biscoitos, amendoins, etc. Tenho cafeteira moderna e bonitona, liquidificador, batedeira, sanduicheira, churrasqueira elétrica, George Foreman Grill, multiprocessador de alimentos, mixer, etc. A cafeteira eu já usei umas 4 vezes em quase um ano. O liquidificador eu comecei a usar nesta semana, para fazer sucos naturais, uso total: 2 vezes. A batedeira ainda está na caixa, assim como o multiprocessador, o mixer e a churrasqueira elétr

LENDA URBANNA 01 (parte 02 - final)

- E por quê você tem medo de tomar essa decisão comigo por perto? - Porque eu posso estar tentando me agarrar em alguma coisa que não vai existir... - Como assim? - Não quero tomar essa decisão pensando que depois que eu me separar nós dois vamos poder voltar a ter algum relacionamento, por que não é esta a intenção. E mesmo que a gente volte a se relacionar não significa que vá dar certo... Já não deu uma vez. - Não estou entendendo, uma coisa não tem nada a ver com a outra. ... - Passamos quase um ano sem nem ter notícias um do outro, e quando nos reencontramos a crise do meu casamento já estava no auge, portanto não quero enganar a mim mesma achando que agora que eu lhe reencontrei e que sei que você está separado eu posso ter a coragem de acabar com o meu casamento porque ainda tenho uma chance de ser feliz com você, por isso tenho te evitado tanto nesses últimos dias. Só tenho ido àquele restaurante quando não tenho tempo para ir para outro lugar mais longe, não queria mesmo te en

LENDA URBANNA

Êêêêê... Feliz 2008 para todo mundo (mas principalmente para vocês meus poucos, mas queridíssimos leitores)! Estou voltando à ativa no blog (porque para o trabalho eu já voltei desde segunda) e começo o ano inaugurando uma nova seção aqui no blog, chamada LENDA URBANNA. O que é? Quando vocês se depararem com o título LENDA URBANNA, pode saber... Lá vem lorota! Éééé, isso mesmo, lorota... Ou uma obra de ficção, como preferirem. O fato é que o título serve para identificar que não, em absoluto, essas estórias não aconteceram comigo, são apenas frutos da minha imaginação. Talvez contenham algumas cenas de vida real, afinal, como todos sabem, a arte pode imitar a vida! Mas quando há cenas reais no meio do texto, pode acreditar, elas servem apenas de inspiração para eu poder aumentar e inventar toda uma estória. Então... Senta que lá vem a estória!!! LENDA URBANNA 01 (parte 01) Encontraram-se num restaurante, hora de almoço, plena segunda-feira. Ela o viu, mas preferiu fingir que não