Natural
Ela sempre saía de casa impecável.
Cabelo escovado, uma maquiagem básica, mas irretocável, roupa sempre alinhada, sapatos impecáveis, perfumada, com tudo no lugar. Se algo estivesse pendente em seu visual ela sentia-se péssima.
Todos os dias pela manhã ele encontrava com ela no hall de entrada. Já havia prestado atenção, mas a achou comum, muito certinha, devia ser uma chata! O seu "bom dia" era sério, sem nem um sorriso. Ele odiava este tipo de mulher.
Para ela, ele devia ser um daqueles caras metidos até o último fio de cabelo engomado, que acham que só porque vestem terno e gravata podem conquistar o mundo.
Numa sexta-feira à noite encontraram-se no hall de entrada novamente. Fora do horário padrão, fora da rotina.
Ele estava chegando de uma corrida, suado, cansado.
Ela estava saindo para levar o lixo. De jeans e regata preta, sem maquiagem, cabelo solto, molhado, bagunçado até, cheirando apenas a shampoo.
Quando ela deu de cara com ele saindo do elevador, o coração disparou. Ela gostou muito do que viu e cumprimentou-o com um sorriso muito espontâneo.
Ele retribuiu o sorriso enquanto pensava...
“Que mulher é essa? Como ela é linda!”
Cabelo escovado, uma maquiagem básica, mas irretocável, roupa sempre alinhada, sapatos impecáveis, perfumada, com tudo no lugar. Se algo estivesse pendente em seu visual ela sentia-se péssima.
Todos os dias pela manhã ele encontrava com ela no hall de entrada. Já havia prestado atenção, mas a achou comum, muito certinha, devia ser uma chata! O seu "bom dia" era sério, sem nem um sorriso. Ele odiava este tipo de mulher.
Para ela, ele devia ser um daqueles caras metidos até o último fio de cabelo engomado, que acham que só porque vestem terno e gravata podem conquistar o mundo.
Numa sexta-feira à noite encontraram-se no hall de entrada novamente. Fora do horário padrão, fora da rotina.
Ele estava chegando de uma corrida, suado, cansado.
Ela estava saindo para levar o lixo. De jeans e regata preta, sem maquiagem, cabelo solto, molhado, bagunçado até, cheirando apenas a shampoo.
Quando ela deu de cara com ele saindo do elevador, o coração disparou. Ela gostou muito do que viu e cumprimentou-o com um sorriso muito espontâneo.
Ele retribuiu o sorriso enquanto pensava...
“Que mulher é essa? Como ela é linda!”
Os encontros matinais no hall de entrada nunca mais foram os mesmos...
Comentários
Quando a história se passa em casas, por exemplo, esses vizinhos são crianças. A bola cai do outro lado do muro e pronto.
Estamos precisando sair mais de casa, alugar menos DVD e comer menos pipoca de microondas.
Por falar nisso, li outro dia que isso dá um baita problema no pulmão.
Mas tudo bem. Sempre tem uma vizinha pra acudir em casos como esse.
Apesar de eu me sentir bem quando fechada dentro de casa, assistindo um DVD e comendo pipoca, sinto falta da amizade com a vizinhança como era quando criança e morava no interior.
Peraí, vc disse que pipoca de microondas dá problema no pulmão?
Ai, já estou até sentindo falta de ar!
Beijo e seja bem vindo!
Beijos