segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

E quando tudo parece que está no seu devido lugar...

Manter-se segura e feliz numa separação é muito fácil quando o outro se comporta como um completo imbecil.
Mas, quando ele cai na real e volta a se comportar como um homem digno de verdade, aí fica bem difícil manter a segurança e a certeza de que fez a coisa certa!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

VIDA NOVA!

Tudo o que passou ficou para trás...
Agora é um novo começo, uma nova chance de viver feliz.
O que não deu certo acabou e ponto final.
Há extamente um mês e vinte e um dias eu estou praticando um novo esporte... ser eu mesma, no singular!!!
E nunca foi tão bom!
Há dificuldades? Claro que sim.
Mas a leveza de ser eu mesma não tem preço, e para todas as outras existe Mastercard, advogados, financimento imobiliário, etc.

A minha vida começa aos 30.

domingo, 19 de junho de 2011

Bandeira branca

Depois de uma semana turbulenta (ou de tantas semanas turbulentas...)
Um final de semana feliz!

Deus existe! E ainda não desistiu de mim.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A primeira vez

A primeira vez a gente nunca esquece. É fato!
As mãos suam.
O coração palpita.
Dá vontade de correr, fugir, desaparecer.
Dá medo.
Dá tremedeira.
Pânico.
A gente não consegue compreender por que foi inventar isso.
Fica sem saber como começar, o que falar, o que fazer, como fazer?
Mas depois, quando acaba, a gente vê que foi bom e dá vontade de fazer outra vez.
Ufa! Passei pela primeira experiência com a psicóloga!
Até que não doeu tanto assim!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mal resolvida

É quando você acha que está totalmente decidida, que está bem, segura e serena que chega o final de semana e o dia do pai buscar o filho e volta toda aquela enxurrada de sentimentos, de dúvidas, de inquietude, de insegurança...

E aí você já não sabe mais que caminho seguir, que roupa vestir, se vai almoçar ou vai para casa dormir, se tem peito para ir em frente ou se o melhor ainda é desistir...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Definição

"Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente!"

Érico Veríssimo

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Mu-dan-ças


Às vezes tomamos atitudes em nossas vidas que parecem insanas perante os olhos dos outros, mas que somente nós mesmos somos capazes de saber qual a extensão exata dos motivos que levaram a estas atitudes.

Confesso que eu preferia separar sílabas do que separar vi-das. Mas fez-se necessário.

Pode ser que num próximo parágrafo eu descubra ter feito a separação silábica de forma incorreta, em tempo inadequado... Registro aqui que terei humildade de assumir este erro e tentar corrigir, mesmo sabendo que foi escrito à caneta e que uma simples borracha não vai ser capaz de apagar o mesmo.

Mas chegou um momento da minha vida em que eu precisava fazer alguma coisa. Será pedir muito a tentativa de ser feliz???

Prontamente eu responderia que não. Mas quando esse desejo de ser feliz vem da gente e influencia a vida de outras pessoas a resposta mais politicamente correta parece ser... "Sim, é pedir demais."

Meu sobrenome mudou. Agora sou a Sra. Culpa Em Pessoa.

Nada me descreve melhor neste momento do que as palavras de Clarice Lispector nas páginas iniciais de sua obra "A paixão segundo G.H." que transcrevo a seguir...

Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar, mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar.

Estou desorganizada porque perdi o que não precisava? Nessa minha nova covardia - a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la -, na minha nova covardia, que é como acordar de manhã na casa de um estrangeiro, não sei se terei coragem de simplesmente ir. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo. Até agora achar-me era já ter uma idéia de pessoa e nela me engastar: nessa pessoa organizada eu me encarnava, e nem mesmo sentia o grande esforço de construção que era viver. A idéia que eu fazia de pessoa vinha de minha terceira perna, daquela que me plantavano chão. Mas e agora? estarei mais livre?

Numa orelha de livro eu li (há muito tempo) que Clarice Lispector era uma escritora decidida a desvendar as profundezas da alma. Hoje eu entendo e concordo plenamente com quem escreveu esta orelha de livro. Já havia lido "A paixão segundo G.H." há quase 15 anos, mas somente ontem, quase 15 anos depois, quando reli as páginas iniciais do livro foi que eu entendi esta profunda escritora... o texto foi absorvido por todos os meus poros...

Conclusão???

Ainda não cheguei a nenhuma a respeito de minha vida, ou de minha alma... apenas que Clarice sabia muito bem do que estava falando!