Dotes culinários
Para vocês terem uma idéia de como eu sempre fui muito prendada na cozinha...
Eu devia ter uns 13 anos e, na escola onde eu estudava, todo bimestre tinham umas matérias extra-curriculares que nós tínhamos que fazer: artesanato em madeira, eletricidade, economia doméstica, artes, datilografia (sim, eu sou dessa época), tipografia, pirografia, etc., até culinária.
E no bimestre em que estávamos fazendo culinária tínhamos que levar uma receita prática para fazer no dia da aula.
Minha equipe escolheu pão de queijo.
Minha mãe sempre fazia pão de queijo e eu adorava, então propus levar a receita, que era uma receita “super prática e econômica” (era o que eu ouvia minha mãe dizer).
No dia da aula eu levei a receita, a professora olhou e no ato achou estranha.
- Não vai queijo nesse pão de queijo?
Eu peguei a receita, li os ingredientes e respondi:
- É mesmo, não vai! Deve ser por isso que minha mãe chama essa receita de “super prática e econômica”.
- Vamos colocar as mãos na massa, então.
Fizemos. O resultado foi um pão de queijo sem gosto de queijo, sem cheiro de queijo e sem a mais vaga lembrança de queijo. Todos comeram e acharam bom, só que não parecia pão de queijo.
Cheguei em casa e comentei com a minha mãe que o pão de queijo não ficou nem de perto igual ao dela e que eu suspeitava que tinha faltado alguma coisa para dar gosto de queijo...
Concluímos que tinha faltado, adivinhem? Queijo!!!
Não é que na receita não fosse queijo.
Eu é que esqueci de copiar a parte que falava do queijo! Óbvio!
Aí, esses dias vi em um site uma receita de biscoitos bicolores bem parecidos com uns que eu tentei fazer uma vez, mas que não ficaram muito bons... ficaram meio esquisitos.
Bem, vou contar a história do biscoito para vocês entenderem...
MINIFLASHBACK:
Na época vi a receita em uma revista no consultório do dentista, anotei, levei para casa e – estando de férias escolares, sem companhia e dinheiro para viajar, portanto, sem nada para fazer – resolvi fazer os biscoitos.
Achei a receita super-prática, o máximo, pois os biscoitos ao invés de irem pro forno iam para a geladeira por um determinado tempo.
Fiz tudo certinho, mistura-amassa-estica-enrolaigualrocambole e pronto, levei à geladeira, esperei o tempo recomendado, retirei da geladeira, cortei em rodelas bem finas e tcha-tchan-tchan-tchan... não ficou lá tão bom quanto eu esperava... resolvi esperar eles voltarem à temperatura ambiente, era isso que estava errado, com certeza. Esperei, provei, esperei, provei, esperei de novo e no dia seguinte... tchan-tchan-tchan-tchan... eles ainda não estavam bons. Na verdade eles ficaram meio, meio... crus!
Ninguém na minha casa gostou e eu, para não dar o braço a torcer, comi tudo sozinha... demorei mais de duas semanas, mas comi (na verdade, todo dia eu dava um pouco pro cachorro, que me ajudou - coitado).
Voltando ao tempo real:
Então, li a nova receita no site e notei que a única diferença entre ela e a que eu havia feito há anos atrás era a parte de assar os biscoitos. Hoje tenho certeza de que eu esqueci de copiar a parte da receita que recomendava assar os biscoitos depois de retirá-los da geladeira... Quem sabe, se tivessem sido assados, eles não ficassem assim meio, meio...crus!
Por essas e outras que eu não me arrisco mais na cozinha! Principalmente com receitas "super-práticas e econômicas".
Eu devia ter uns 13 anos e, na escola onde eu estudava, todo bimestre tinham umas matérias extra-curriculares que nós tínhamos que fazer: artesanato em madeira, eletricidade, economia doméstica, artes, datilografia (sim, eu sou dessa época), tipografia, pirografia, etc., até culinária.
E no bimestre em que estávamos fazendo culinária tínhamos que levar uma receita prática para fazer no dia da aula.
Minha equipe escolheu pão de queijo.
Minha mãe sempre fazia pão de queijo e eu adorava, então propus levar a receita, que era uma receita “super prática e econômica” (era o que eu ouvia minha mãe dizer).
No dia da aula eu levei a receita, a professora olhou e no ato achou estranha.
- Não vai queijo nesse pão de queijo?
Eu peguei a receita, li os ingredientes e respondi:
- É mesmo, não vai! Deve ser por isso que minha mãe chama essa receita de “super prática e econômica”.
- Vamos colocar as mãos na massa, então.
Fizemos. O resultado foi um pão de queijo sem gosto de queijo, sem cheiro de queijo e sem a mais vaga lembrança de queijo. Todos comeram e acharam bom, só que não parecia pão de queijo.
Cheguei em casa e comentei com a minha mãe que o pão de queijo não ficou nem de perto igual ao dela e que eu suspeitava que tinha faltado alguma coisa para dar gosto de queijo...
Concluímos que tinha faltado, adivinhem? Queijo!!!
Não é que na receita não fosse queijo.
Eu é que esqueci de copiar a parte que falava do queijo! Óbvio!
Aí, esses dias vi em um site uma receita de biscoitos bicolores bem parecidos com uns que eu tentei fazer uma vez, mas que não ficaram muito bons... ficaram meio esquisitos.
Bem, vou contar a história do biscoito para vocês entenderem...
MINIFLASHBACK:
Na época vi a receita em uma revista no consultório do dentista, anotei, levei para casa e – estando de férias escolares, sem companhia e dinheiro para viajar, portanto, sem nada para fazer – resolvi fazer os biscoitos.
Achei a receita super-prática, o máximo, pois os biscoitos ao invés de irem pro forno iam para a geladeira por um determinado tempo.
Fiz tudo certinho, mistura-amassa-estica-enrolaigualrocambole e pronto, levei à geladeira, esperei o tempo recomendado, retirei da geladeira, cortei em rodelas bem finas e tcha-tchan-tchan-tchan... não ficou lá tão bom quanto eu esperava... resolvi esperar eles voltarem à temperatura ambiente, era isso que estava errado, com certeza. Esperei, provei, esperei, provei, esperei de novo e no dia seguinte... tchan-tchan-tchan-tchan... eles ainda não estavam bons. Na verdade eles ficaram meio, meio... crus!
Ninguém na minha casa gostou e eu, para não dar o braço a torcer, comi tudo sozinha... demorei mais de duas semanas, mas comi (na verdade, todo dia eu dava um pouco pro cachorro, que me ajudou - coitado).
Voltando ao tempo real:
Então, li a nova receita no site e notei que a única diferença entre ela e a que eu havia feito há anos atrás era a parte de assar os biscoitos. Hoje tenho certeza de que eu esqueci de copiar a parte da receita que recomendava assar os biscoitos depois de retirá-los da geladeira... Quem sabe, se tivessem sido assados, eles não ficassem assim meio, meio...crus!
Por essas e outras que eu não me arrisco mais na cozinha! Principalmente com receitas "super-práticas e econômicas".
Comentários
Nunca soube cozinhar a não ser quando criança que tentava fazer algo, depois que cresci, percebi que não tinha dom e desencanei, mas arrisco hoje copiar as receitas que gosto e mando para minha mãe ou irmã fazerem pra mim, aliás, vou ter que achar outra pessoa para testar as receitas que eu descubro lá no nordeste....rs
beijos
Re
parecem aquelas receitas da Ana maria Braga, que a gente faz e SEMPRE da errado. Tenho a certeza que copiei alguma coisa errado, sempre.
Compra na padaria que dá mais certo!
beijo
Vc me entende!
Ana,
Quando eu saí da outra empresa onde trabalhava eu estava no começo do segundo ano da faculdade e quase reprovando em tudo, aí resolvi ficar um semestre sem trabalhar para colocar as minhas matérias e notas em dia antes de procurar um estágio ou outro emprego. Aí eu assistia Ana Maria Braga quase toda manhã, e sempre anotava um monte de receitas que pareciam ótimas, testei pouquíssimas (aliás eu nem sei pq eu anotava), e quase nenhuma deu certo. Eu acho que eles escondem alguma parte essencial da receita, vc não acha? Hahahaha
Clau,
Acho que meu caso não é só falta de dotes culinários, mas também, falta de conhecimento,atenção, inteligência!
Essa do biscoito ser duas vezes cozido eu nunca tinha parado para prestar atenção... É verdade, BIS-COITO!!! Fantástico!
Beijo
urbAnna
como diz minha avó (a outra avó, não a do bolo), "minha família não tem essa tendência" (culinária - ela não sabe fritar um ovo. Acho que nem sabe ferver água, pra ser sincera...)
Ótima frase! "Minha família não tem essa tendência"
Vou usar isso... posso?
Tesco,
Eu prefiro não perder o meu tempo na cozinha não... A única coisa que eu gosto de inventar é sanduíche, adoro fazer sanduíches com rúcula, peito de peru, alface, copa, queijo branco, queijo provolone... Sempre tem um sanduíche diferente lá em casa, no mais o Disk-pizza, o delivery do Waldo X-Picanha (hummm...) agradecem!
Beijo
urbAnna
masimundus semikonecolori