No limite

Sabe, vou dizer uma coisa pra vocês...
Todo mundo me pergunta até quando eu vou trabalhar?
E eu toda “pirilampa” respondo “Até o dia do parto, se Deus quiser!”.

Sim, porque eu acho que ficaria incomodada em casa, sabendo que tem mil problemas para resolver aqui. E mesmo que não houvessem os mil problemas, acho que eu ficaria me sentindo péssima em casa, sem ter o que fazer, com muito tempo de sobra para “pensar na vida”, pensar na chegada do filhote, etc e tal.

Não fui feita para ficar parada. Não tenho botão liga/desliga. Se ficar sem uma ocupação por muito tempo a coisa desanda.

Mas na boa... tem horas assim, no meio de uma tarde cinzenta de terça-feira, que dá vontade de largar tudo e ir embora.
Por quê?
Porque eu tenho direito de ter este turbilhão de sentimentos (nem sempre bons) em relação aos clientes, chefes, fornecedores, funcionários, etc.
Porque eu estou com dor de cabeça, com azia, com dor nas costas, com gripe e com mal humor.
Porque eu estou grávida e ponto.

Mas como o meu senso de responsabilidade ainda está maior do que o meu stress, eu venho aqui, desabafo e pronto, volto a trabalhar quase feliz.
Até o dia em que eu jogar um cliente do oitavo andar, ou esbofetear um fornecedor, ou der um beliscão no chefe pra ver se ele se “esperta”.
Aí as conseqüências podem me impedir de voltar a trabalhar “quase-feliz”, ou me impedir de voltar a trabalhar de vez...

Comentários

Santa Panela disse…
Pense assim: pode beliscar o chefe que você tem estabilidade pós-parto!!! hahahahahahahahahha

Só não pode chutar o marido!

Beijos

ps.: Tentou a cenoura crua para a azia, mulher????
Yvonne disse…
Querida, você grávida tem direito a fazer tudo o que quiser. Eu apoio.
Beijocas
Renatinha disse…
rsrsrsr
Com a ebolição de hormônios e um bom advogado... Rapidinho vc sai da cadeia.
Onde vc trabalha mesmo?
rs
beijos
Re

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