LENDA URBANA 02
Sobre travesseiros
Tânia e César eram casados há pouco mais de um ano.
Toda noite ela fazia tudo igual...
Preparava e servia o jantar, arrumava a cozinha, assistia à novela, preparava um chá, tomava o seu banho, escovava os dentes, colocava a camisola (ou o pijama) passava seus hidratantes no corpo e no rosto, escovava os cabelos, perfumava-se, arrumava a cama e ficava lendo um trecho de algum livro até que o marido viesse deitar.
O casal praticamente não brigava, nem mesmo discutia. Davam-se muito bem, entendiam-se, completavam-se, conheciam-se muito bem (ou pelo menos achavam que se conheciam)
Ao arrumar a cama para dormir, todos os dias, Tânia colocava um travesseiro mais baixo para ela e um travesseiro mais alto para o marido.
Ela preferia o travesseiro mais alto, porém, deixava-o para o marido, pois julgava que aquele era o melhor travesseiro.
Certo dia, Tânia foi parar no hospital por conta de um problema na coluna. O marido foi buscá-la no final da tarde.
César não fez o jantar, mas pediu comida de um bom restaurante, serviu o jantar para a esposa, lavou as louças e até arrumou a cama.
Ao se deitar, Tânia percebeu que César havia colocado o travesseiro mais alto para ela e pensou comovida:
“Que querido! Deixou o melhor travesseiro para mim.”
César por sua vez, ao se deitar naquela mesma noite pensou:
“Bem, estou fazendo minha boa ação do mês, mereço dormir bem.”
Passaram-se mais dois dias nos quais César providenciou o jantar, cuidou das louças e fez a cama para Tânia se deitar (sempre deixando o travesseiro mais alto para ela), mas ele já estava ficando estressado com aquelas tarefas rotineiras e deu graças a Deus quando viu Tânia cuidando do jantar na noite seguinte, principalmente porque ele havia tido um dia muito difícil no trabalho e estava com os nervos à flor da pele.
Ela estava feliz com a idéia do marido ajudar nas tarefas em casa, afinal ela trabalhava tanto quanto ele. Mas ela percebeu que o marido estava muito nervoso naquela noite e evitou pedir ajuda para pôr a mesa.
Ficou irritada com a demora dele em sentar a mesa para jantar, não gostou dos comentários que ele fez sobre a sua comida, ficou possessa porque ele se retirou da mesa antes de ela terminar de comer, mas principalmente porque ele arrotou assim que virou as costas para ela e não retirou nem mesmo o seu próprio prato da mesa.
Apesar da irritação com o marido, Tânia voltou a fazer o seu ritual noturno: banho, dentes, camisola, hidratantes, cabelos, perfume e... preparar a cama...
Sem nenhum carinho ela afofou o travesseiro alto e colocou-o no lado da cama no qual ela dormia, mas no mesmo momento lembrou enternecidamente da atitude do marido nos dias anteriores a acabou mudando o travesseiro para o lado onde César dormia, apesar do mau humor e grosserias daquela noite, ela reconhecia que ele tinha sido um doce de pessoa nos últimos dias e merecia o melhor travesseiro.
Quando César entrou no quarto, Tânia já estava dormindo, ele então apagou a luz do abajur e deitou.
Toda noite ela fazia tudo igual...
Preparava e servia o jantar, arrumava a cozinha, assistia à novela, preparava um chá, tomava o seu banho, escovava os dentes, colocava a camisola (ou o pijama) passava seus hidratantes no corpo e no rosto, escovava os cabelos, perfumava-se, arrumava a cama e ficava lendo um trecho de algum livro até que o marido viesse deitar.
O casal praticamente não brigava, nem mesmo discutia. Davam-se muito bem, entendiam-se, completavam-se, conheciam-se muito bem (ou pelo menos achavam que se conheciam)
Ao arrumar a cama para dormir, todos os dias, Tânia colocava um travesseiro mais baixo para ela e um travesseiro mais alto para o marido.
Ela preferia o travesseiro mais alto, porém, deixava-o para o marido, pois julgava que aquele era o melhor travesseiro.
Certo dia, Tânia foi parar no hospital por conta de um problema na coluna. O marido foi buscá-la no final da tarde.
César não fez o jantar, mas pediu comida de um bom restaurante, serviu o jantar para a esposa, lavou as louças e até arrumou a cama.
Ao se deitar, Tânia percebeu que César havia colocado o travesseiro mais alto para ela e pensou comovida:
“Que querido! Deixou o melhor travesseiro para mim.”
César por sua vez, ao se deitar naquela mesma noite pensou:
“Bem, estou fazendo minha boa ação do mês, mereço dormir bem.”
Passaram-se mais dois dias nos quais César providenciou o jantar, cuidou das louças e fez a cama para Tânia se deitar (sempre deixando o travesseiro mais alto para ela), mas ele já estava ficando estressado com aquelas tarefas rotineiras e deu graças a Deus quando viu Tânia cuidando do jantar na noite seguinte, principalmente porque ele havia tido um dia muito difícil no trabalho e estava com os nervos à flor da pele.
Ela estava feliz com a idéia do marido ajudar nas tarefas em casa, afinal ela trabalhava tanto quanto ele. Mas ela percebeu que o marido estava muito nervoso naquela noite e evitou pedir ajuda para pôr a mesa.
Ficou irritada com a demora dele em sentar a mesa para jantar, não gostou dos comentários que ele fez sobre a sua comida, ficou possessa porque ele se retirou da mesa antes de ela terminar de comer, mas principalmente porque ele arrotou assim que virou as costas para ela e não retirou nem mesmo o seu próprio prato da mesa.
Apesar da irritação com o marido, Tânia voltou a fazer o seu ritual noturno: banho, dentes, camisola, hidratantes, cabelos, perfume e... preparar a cama...
Sem nenhum carinho ela afofou o travesseiro alto e colocou-o no lado da cama no qual ela dormia, mas no mesmo momento lembrou enternecidamente da atitude do marido nos dias anteriores a acabou mudando o travesseiro para o lado onde César dormia, apesar do mau humor e grosserias daquela noite, ela reconhecia que ele tinha sido um doce de pessoa nos últimos dias e merecia o melhor travesseiro.
Quando César entrou no quarto, Tânia já estava dormindo, ele então apagou a luz do abajur e deitou.
Assim que encostou a cabeça no travesseiro César se levantou novamente, pegou o travesseiro e jogou na parede pensando enfurecidamente:
- Droga, essa folgada já pegou o meu travesseiro de volta, e agora eu tenho que dormir com esta porcaria de novo!? Prefiro dormir sem travesseiro!
Comentários
Resultado: toda vez ela pedia pra mulher fazer uma receita e meia e me dava um pedação.
Nunca tive coragem de dizer a ela que não gostava do tal bolo, porque ela me dava com tanto carinho e atenção...
beijo
Aliás, eu e minha mulher ja comp[ramos mais de 30 travesseiros e nao gostamos de nenhum.
Sera que nossas brigas tem a ver com isso?
(ei, obrigado pelo PARABENS, rsrs to ficando velhinho! valeu linda, beijos enormes)
Eu tava me secando e vi algo estranho na toalha.
Arremessei a toalha longe...depois remexi a toalha com cuidado e ..TCHARANNNNN...era so a etiqueta..rsrs...que mico.
Adorei o texto.
Birei mais vezes.
bjs
re
Beijos.